quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Seu filho(a) precisa de sua ajuda


sábado, 25 de julho de 2015

O tema é... Crianças na internet


18/07/2015 08h52

O tema é... Crianças na internet

Especialista explica que é preciso equilibrar tecnologia e outras atividades

 (Foto: Globo) Sandra recebe a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria (Foto: Globo)
As crianças de hoje já nascem em meio à tecnologia. Mexem com facilidade em smartphones, em tablets e até em computadores. Como lidar com a presença da criança nas redes sociais? No estúdio, Sandra Annenberg recebeu a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria para responder a essas e outras questões.
No bate-papo, Sandra apresentou uma pesquisa que trata do assunto. O estudo aponta que 79% das crianças e jovens com idade entre 9 e 17 anos têm perfil em redes sociais. Embora as próprias redes defendam que uma criança só deve criar um perfil a partir dos 13 anos.
— Obviamente as coisas estão começando cada vez mais cedo, e a pressão das crianças sobre os pais é enorme. Os pais andam cedendo mesmo para que as crianças cheguem às redes sociais bem mais cedo do que a recomendação — explica.
A especialista respondeu perguntas do público, como a de Eliane Maria Luiz, que quer saber quanto tempo os pais devem estipular para que a criança fique na frente do computador:
— A gente não pode usar o computador como algo para ser usado como punição, o que tem acontecido bastante. Mas também, isso não pode ser algo livre, liberado no dia da criança. É preciso gerar equilíbrio. E para gerar esse equilíbrio é preciso gerar oferta, seja de outros brinquedos ou atividades — defende a especialista.

fonte :  http://redeglobo.globo.com/como-sera/noticia/2015/07/o-tema-e-criancas-na-internet.html
 

quarta-feira, 3 de junho de 2015

CRIATIVIDADE e INOVAÇÃO, incentive seus filhos sem tablets ou celulares ...

Vejam o que diz a psicóloga infantil Dra. Vanini em seu blog :

Pensar: capacidade de observar, compreender e criar

Muitos professores me perguntam como fazer para a criança ter criatividade. Vamos lá: ninguém nasce criativo! Trata-se de uma aprendizagem como outra qualquer, mas desde que se propicie às crianças estímulos para isto. Por exemplo: deixar os bebês experimentarem o manuseio com tintas; oferecer-lhes espaços abertos para rabiscarem o que quiserem e como quiserem; permitir que sua sensorialidade seja estimulada possibilitando-lhes que o tato, o olfato, o paladar, a audição e a visão recebam estímulos diversificados. Com relação ao manuseio de tintas, essas que são utilizadas nas escolas de educação infantil, isso é muito bom, ou será que vocês acham que apenas quando as crianças tiverem três ou quatro anos é que poderão mexer com tinta ?

Estimular a criança a observar um pássaro voando, uma flor se abrindo, um lago ou rio, peixes no aquário, enfim, estimular na criança a sua capacidade de observação é o primeiro passo para o processo de criação.

Compreender que o que a criança está vendo é o segundo passo, ou seja, auxiliar nessa observação: ”isto é um pássaro voando”. Mostrar a ela como é o corpo desse pássaro, como são suas penas, seu formato, suas cores... qual a diferença entre um sabiá e um beija-flor, enfim, estas são perguntas que farão com que a criança comece a ampliar sua visão de mundo. No entanto, muitos professores acham que as crianças criam “do nada”, que a criatividade é natural do ser humano, e que aparece assim, de repente! E não é bem desse jeito!  Para criar, temos que ter modelos naturais, ou não, mas modelos. Agora, podar este processo, ou até mesmo dizer que está errado ou feio, pode atrapalhar o desenvolvimento e a criatividade de alguém.  Portanto, deixem que as crianças ─ desde bebês ─ experimentem estas sensações com liberdade de criação. Assim, poderão ser artistas de sua própria vida, tecendo cada encontro e cada situação com a arte da alegria, do bem-estar e da bem-aventurança!  Experimentem permitir o nascedouro da criatividade do Ser ! 

fonte : http://vandaminini.blogspot.com.br/2015/06/pensar-capacidade-de-observar.html

domingo, 31 de maio de 2015

Reflexo das Telas Digitais - Distúrbios Oculares, imagine nossas Crianças

Caro Leitor,

Trago mais um artigo dos EUA sobre danos causados pelas telas digitais, considere que nossos filhos não deixam de passar diariamente 2 horas pelos menos olhando para tela de um celular ou computador.

http://inspirad.com.br/reflexo-das-telas-68-dos-millennials-tem-disturbio-do-olho-digital/


sds,

Alessandro Melo
Empreendedor Nato
Especialista e Gestor de Inovação e Difusão Tecnológica - UFPE
Graduado em Incubação de Empresas - ITEP/Incubatep
Bacharel em Ciências da Computação
email : alessandroeverest@gmail.com


segunda-feira, 25 de maio de 2015

quarta-feira, 11 de março de 2015

Escolas x Computadores

País, mães, educadores e diretores de escolas

Faço questão que o senhores possam ver esta apresentação e compartilhar com os demais.

As crianças filhas de grandes especialistas no Vale do Silício estão sendo educadas em escolas sem computadores.

Nossa sociedade de consumo está sendo empurrada pela mídia a encher nossos filhos de telas (celulares, tablets, notebooks, consoles)... inclusive pra dentro das escolas.

Convido que assistam a este vídeo, arquivo está compartilhado em formato POWERPOINT . PPS :

Escolas x Computadores

Peço desculpas as empresas de software e hardware que desejam vender soluções as escolas, mas a o debate se faz necessário em boa hora antes que nossas crianças percam sua infância.

sds,

Alessandro Melo


Criança deve evitar eletrônicos até 12 anos de idade, afirma educador

 
Tablets são uma péssima maneira que os pais acharam para ocupar as crianças, diz Flávio Comim, 48, ex-economista sênior do Pnud (Programa das Nações Unidas 

terça-feira, 10 de março de 2015

Steve Jobs não deixava os filhos mexerem em iPads e iPhones


Steve Jobs não deixava os filhos mexerem em iPads e iPhones

Nick Bilton

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  • Marcio Jose Sanchez/AP
    Assim como outros executivos do ramo da tecnologia, Steve Jobs limitava ao máximo o tempo que seus filhos podiam mexer em iPads e iPhones
    Assim como outros executivos do ramo da tecnologia, Steve Jobs limitava ao máximo o tempo que seus filhos podiam mexer em iPads e iPhones
Quando Steve Jobs dirigia a Apple ele era conhecido por ligar para jornalistas para lhes dar um tapinha nas costas por um artigo recente ou, com maior frequência, para explicar como entenderam errado. Eu estive do outro lado da linha em uma dessas ligações. Mas nada me chocou mais do que algo que Jobs me disse no final de 2010, após acabar comigo por algo que escrevi sobre uma falha do iPad.

"Então, seus filhos devem adorar o iPad?" eu perguntei a Jobs, tentando mudar de assunto. O primeiro tablet da empresa tinha acabado de chegar às lojas. "Eles não o usaram", ele me disse. "Nós limitamos quanta tecnologia nossos filhos usam em casa."

Eu estou certo que respondi com um silêncio estupefato. Eu imaginava o lar de Jobs como sendo um paraíso dos nerds: que as paredes eram telas de toque gigantes, a mesa de jantar era feita de iPads e que iPods eram dados aos convidados como chocolates em um travesseiro.
Não, disse-me Jobs, longe disso.

Desde então eu conheci vários executivos-chefe e capitalistas de risco que dizem coisas semelhantes: eles limitam rigidamente o tempo de seus filhos diante de telas, frequentemente proibindo todo tipo de aparelhos em noites de dias de aula e alocando limites de tempo rígidos nos fins de semana.

Eu fiquei perplexo por esse estilo de criação. Afinal, a maioria dos pais parece adotar a abordagem oposta, permitindo que seus filhos se banhem no brilho de tablets, smartphones e computadores, dia e noite.

Mas esses executivos-chefe de tecnologia parecem saber algo que o restante de nós não sabe.
Chris Anderson, o ex-editor da revista "Wired" e agora executivo-chefe da 3D Robotics, uma fabricante de drones, institui limites de tempo e controle dos pais em todos os aparelhos em seu lar.

"Meus filhos acusam minha esposa e eu de sermos fascistas e exageradamente preocupados com tecnologia, e dizem que nenhum de seus amigos enfrentam as mesmas regras", ele disse sobre seus cinco filhos, com idades entre 6 e 17. "Isso se deve por termos vistos os riscos da tecnologia pessoalmente. Eu já vi, e não quero que isso aconteça com meus filhos."

Os riscos a que ele se refere incluem exposição a conteúdo prejudicial, como pornografia, bullying de outras crianças, e talvez o pior de tudo, se tornar viciado em seus aparelhos, como seus pais.

Alex Constantinople, o executivo-chefe da OutCast Agency, uma empresa de comunicações e marketing focada em tecnologia, disse que seu filho mais novo, que tem 5 anos, não é autorizado a usar aparelhos no fim de semana, e seus filhos mais velhos, de 10 a 13 anos, só podem usar 30 minutos por dia nas noites de dias de aula.

Evan Williams, um fundador do Blooger, Twitter e Medium, e sua esposa, Sara Williams, disseram que em vez de iPads seus dois filhos pequenos têm centenas de livros (sim, físicos) que podem pegar e ler a qualquer hora.

E como as mães e pais tecnológicos determinam os limites apropriados para seus filhos? Em geral, de acordo com a idade.

As crianças com menos de 10 anos parecem mais suscetíveis a ficarem viciadas, de modo que esses pais decidem não permitir acesso a quaisquer aparelhos durante a semana. Nos fins de semana, há limites de 30 minutos a duas horas de uso do iPad e smartphone. E entre os 10 e 14 anos é permitido o uso do computador nas noites de dias de aula, mas apenas para lição de casa.

"Nós temos uma limitação rígida de acesso às telinhas para nossos filhos", disse Lesley Gold, fundador e presidente-executivo do SutherlandGold Group, uma empresa de relações entre mídia e tecnologia e análise. "Mas é preciso relaxar à medida que ficam mais velhos e precisam do computador para a escola."

Alguns pais também proíbem adolescentes de usarem as redes sociais, exceto para serviços como o Snapchat, que apaga as mensagens após serem enviadas. Assim, eles não precisam se preocupar com ter dito algo online que venha a assombrá-los no futuro, me disse um executivo.

Apesar de alguns pais não ligados em tecnologia que conheço darem smartphones para crianças de apenas 8 anos, muitos dos que trabalham em tecnologia esperam até seus filhos terem 14. Apesar desses adolescentes poderem fazer chamadas e enviar mensagens de texto, eles não recebem um plano de dados até os 16 anos. Mas há uma regra que é universal entre os pais tecnológicos que entrevistei.

"Essa é a regra número 1: nada de telas no quarto. Ponto. Nunca", disse Anderson.

Apesar de alguns pais tecnológicos estabeleceram limites baseados em tempo, outros são mais rígidos sobre o que seus filhos podem fazer com seus aparelhos.

Ali Partovi, um fundador do iLike e consultor do Facebook, Dropbox e Zappos, disse que é preciso haver uma distinção forte entre o tempo gasto "consumindo", como assistir YouTube ou jogando games, e tempo gasto "criando" nas telas.

"Assim como eu não sonharia em limitar quanto tempo uma criança pode passar com seus pincéis, ou tocando piano ou escrevendo, eu acho absurdo limitar o tempo gasto criando arte no computador, editando vídeo ou fazendo programação", ele disse.

Outros disseram que proibições totais podem sair pela culatra e criar um monstro digital.

Dick Costolo, presidente-executivo do Twitter, me disse que ele e sua esposa aprovam uso ilimitado de aparelhos desde que seus dois filhos adolescentes estejam na sala de estar. Eles acreditam que limitações demais de tempo poderiam ter efeitos adversos sobre seus filhos.

"Quando eu estava na Universidade de Michigan, tinha um sujeito que vivia no dormitório vizinho ao meu, e ele tinha engradados e engradados de Coca-Cola e outros refrigerantes em seu quarto", disse Costolo. "Eu descobri posteriormente que era porque os pais dele nunca permitiram que ele tomasse refrigerante quando era garoto. Se você não deixar seus filhos terem alguma exposição a essas coisas, que problemas isso causará depois?"

Eu nunca perguntei a Jobs o que seus filhos faziam em vez de usarem os aparelhos que ele produzia, de modo que perguntei a Walter Isaacson, o autor de "Steve Jobs", que passou muito tempo na casa dele.

"Toda noite, Steve fazia questão de jantar na grande mesa longa na cozinha deles, discutindo livros e história e uma variedade de coisas", ele disse. "Ninguém nunca pegava um iPad ou computador. As crianças não pareciam nem um pouco viciadas nesses aparelhos."

Tradutor: George El Khouri Andolfato

Organização para proteger crianças do uso exagerado de artefatos digitais

Conheça esta organização que protege as crianças desta prática abusiva :

allianceforchildhood.org


No Vale do Silício, uma escola sem tecnologia, com agulha de tricô

Matéria publicada na Folha de São Paulo, 29 de outubro de 2011.
No Vale do Silício, uma escola sem tecnologia, com agulha de tricô
FOCO

MATT RICHTEL
DO "NEW YORK TIMES",
EM LOS ALTOS, CALIFÓRNIA

O vice-presidente de tecnologia do eBay matriculou seus filhos em uma pequena escola de Los Altos. 
O mesmo fizeram funcionários de gigantes do Vale do Silício como Google, Apple, Yahoo! e Hewlett-Packard.

Mas as principais ferramentas de ensino da escola nada têm de tecnológico: caneta e papel, agulhas de tricô e, ocasionalmente, argila. Nenhum computador à vista. Nenhuma tela.

Nos EUA, as escolas correm para equipar suas salas de aula com computadores, e muitas autoridades da educação consideram insensato fazer o contrário. Mas há um ponto de vista oposto no epicentro da economia tecnológica, onde alguns pais e educadores difundem a mensagem de que computadores e ensino não são boa mistura.

Falo da Waldorf School of the Peninsula, uma das 160 da rede que opera nos EUA sob uma filosofia de ensino centrada na atividade física e aprendizado por meio de tarefas práticas e criativas.

Os defensores dessa abordagem dizem que os computadores inibem o pensamento criativo, a interação humana e a concentração.

O método Waldorf tem quase um século, mas a posição que estabeleceu aqui no quartel-general da economia digital coloca em destaque um debate cada vez mais intenso sobre o papel dos computadores na educação.

"Rejeito frontalmente o conceito de que é preciso assistência tecnológica para ensinar no primeiro grau", disse Alan Eagle, 50, cujos filhos estudam no primeiro grau Waldorf. "A ideia de que um aplicativo no iPad seja capaz de ensinar meus filhos a ler ou fazer contas é ridícula."

Eagle formou-se em ciência da computação pelo Dartmouth College e trabalha no departamento de comunicação executiva do Google, onde escreveu palestras para o presidente do conselho do grupo, Eric Schmidt. Ele usa um celular inteligente e um iPad. Mas sua filha, que começa a quinta série, "não sabe como usar o Google", e seu filho começa a aprender. (A escola permite os aparelhos a partir da oitava série.)

Três quartos dos alunos da escola têm pais conectados ao setor de tecnologia. Eagle, como os demais pais, não vê contradição nisso. A tecnologia tem hora e lugar, diz.

"Se fosse da Miramax e produzisse bons filmes, mas só para maiores, não quereria que meus filhos os vissem ainda na adolescência."

Em uma terça-feira recente, Andie Eagle e seus colegas de quinta série estavam relembrando algumas técnicas de tricô; as agulhas de madeira se cruzavam por sobre os novelos. A escola afirma que a atividade ajuda a desenvolver capacidade de solução de problemas, reconhecimento de padrões, conhecimentos matemáticos e coordenação motora. O objetivo neste período é fazer meias.

Adiante, uma professora ensinava multiplicação à terceira série e pediu que imaginassem que seus corpos se transformaram em relâmpagos. Ela perguntou quanto é cinco vezes quatro e as crianças responderam "20", estalando os dedos na direção da resposta na lousa. Uma sala repleta de calculadoras em forma humana.

Tradução de PAULO MIGLIACCI